A forma como as empresas gerenciam suas iniciativas está evoluindo. Atualmente, não basta mais apenas entregar projetos dentro do prazo e do orçamento. O que realmente importa é: Essa entrega trouxe valor para o negócio? Foi justamente pensando nessa resposta que surgiu o VMO (Value Management Office).
Mas afinal, o que é um VMO? Como ele se diferencia do PMO tradicional? E mais: por que os dois não são concorrentes, mas sim complementares? Neste artigo, vamos responder a essas e outras perguntas com base na experiência prática da OnSet.
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O que é um VMO?
O VMO (Value Management Office) é o Escritório de Gestão de Valor. Ele tem como principal objetivo garantir que os projetos e iniciativas da empresa estejam conectados à estratégia e, mais do que isso, entreguem valor real e mensurável para o negócio.
Se o PMO tradicional é conhecido por controlar cronogramas, escopos e orçamentos, o VMO se posiciona como um facilitador da tomada de decisão estratégica, direcionando o portfólio de projetos com foco em impacto, resultados e retorno sobre o investimento (ROI).
PMO e VMO: Diferentes e complementares
É comum pensar que, ao criar um VMO, a empresa deve extinguir seu PMO, mas isso é um equívoco. Na verdade, as duas estruturas atuam de forma distinta e complementar.
Enquanto o PMO é essencial para garantir excelência na execução, o VMO atua em um nível mais alto, fazendo perguntas como:
- Este projeto está alinhado à estratégia do negócio?
- Qual o valor que ele entrega para a organização?
- Quais iniciativas devem ser priorizadas com base em impacto?
De forma simplificada, podemos dizer que:
- PMO = Eficiência operacional
- VMO = Eficácia estratégica
Ambos são importantes. Em outras palavras, juntos, formam uma engrenagem poderosa para empresas que desejam escalar com responsabilidade, priorizar o que importa e reduzir desperdícios.
Como mostra o artigo da OnSet, a coexistência dessas estruturas é cada vez mais comum em organizações maduras, que entendem que não basta fazer bem feito, é preciso fazer o que realmente importa.
Principais funções
Um VMO bem estruturado tem como responsabilidades principais:
- Conectar estratégia e execução: ajudando a liderança a transformar metas em iniciativas viáveis.
- Priorização baseada em valor: filtrando o que deve ser feito com base em impacto, retorno e aderência à estratégia.
- Facilitação entre áreas: promovendo alinhamento entre diretoria, TI, negócios e operações.
- Monitoramento de resultados: indo além de KPIs operacionais e analisando o impacto gerado para clientes, colaboradores e acionistas.
- Adaptação contínua: ajudando a empresa a mudar de rota com agilidade diante de novos contextos.
Quando criar um VMO?
Você deve considerar implantar um VMO em sua empresa nos seguintes casos:
- Está passando por transformação digital ou crescimento acelerado.
- Tem muitos projetos simultâneos, mas poucos com impacto claro.
- Precisa priorizar melhor os investimentos.
- Quer fortalecer a governança estratégica.
- Deseja aumentar o retorno dos projetos e reduzir esforços desperdiçados.
Com o apoio de um VMO, é possível fazer escolhas mais conscientes e estratégicas, sem perder a qualidade da entrega.
PMO + VMO: o modelo ideal
A OnSet tem aplicado com sucesso o modelo PMO + VMO em diferentes clientes. Enquanto o PMO assegura a eficiência da execução, o VMO garante que essa execução esteja gerando valor real.
Essa combinação, por conseguinte, permite:
- Um portfólio de projetos mais estratégico.
- Menos retrabalho e projetos sem propósito.
- Maior engajamento da alta liderança.
- Mais agilidade para responder às mudanças do mercado.
Como reforçamos nesse outro artigo do blog da OnSet:
“O VMO permite olhar não apenas se os projetos foram concluídos, mas se fizeram sentido para o negócio.”
Conclusão
A pergunta que devemos constantemente fazer não é se os projetos serão entregues, mas se vale a pena entregá-los. Nesse sentido, o VMO não é um substituto do PMO, mas sim um parceiro essencial para garantir que cada projeto gere impacto, conexão com a estratégia e resultados sustentáveis.
Se a sua empresa quer mais do que controle de projetos e busca governança com propósito, o VMO é o caminho. E ele funciona ainda melhor ao lado de um PMO eficiente.
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Revisão e Publicação: Alidiane Xavier